Quando ela vem


Tenho tentado viver em pé de igualdade com ela, tentando manter a política da boa vizinhança e mantê-la sempre perto de mim.

Verdade é que ela algumas vezes se esconde ou finge que não me houve quando eu a chamo, sem contar que ela resolve aparecer nos momentos impróprios, tipo às 04:00 da manhã, ou enquanto estou dirigindo, ou quando meu filho quer minha atenção; e não muito satisfeita ela quer ser o centro das atenções a todo custo naquele momento.

É da personalidade dela, gosta de mandar e desmandar, gosta de se sentir a rainha do pedaço, adora ser considerada a poderosa!

Tenho que falar que ela é tudo isso e muito mais, por isso que deixo que ela me faça de gato e sapato.

Quando ela me chama, a atendo prontamente!

Vai que resolve ir embora e não queira mais voltar!

A última coisa que quero é vê-la longe de mim.

Sei que não devemos se dependentes de ninguém, já dizia minha terapeuta, mas confesso que dela sou refém, que abro a porta do meu coração e a deixo sair e entrar quando bem entender.

Quando ela chega minha alma transborda de uma imensa alegria, meu coração se acelera e chega a dar aquele frio na barriga, conhecido como "borboletas no estômago".

Pouco me importa o que vão pensar de mim, mas vou publicamente confessar que sem ela não sei viver!

Espero que possamos viver unidas pelo resto de nossas vidas, seja sempre muito bem vinda minha amada INSPIRAÇÃO!

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