Ser feminina


Reza a lenda que ser feminina é ter fita no cabelo, usar saia, salto 15 e amar a cor rosa.

Ser feminina vai além da vaidade, além de qualquer boa maquiagem e como diz a canção do nosso amado compositor Tom Jobim, " é ser mais que um poema" vai muito além da "garota de Ipanema".

Feminina não é ser necessariamente feminista, não há uma regra para tal.

Feminilidade está na essência, na carência, na impotência, na malemolência, no gingado ao andar, no sorriso, no choro, no colo, na guerra ou na paz de qualquer lar ou lugar.

Ser feminina é ser forte e ao mesmo tempo é pedir ajuda para abrir a tampa apertada de uma garrafa, é gritar por medo de uma barata, é clamar por pé de igualdade.

É admitir que chocolate, afago e amor cura qualquer dor, é se deixar ser mimada nos dias cinzas e aceitar café na cama como o maior e melhor presente a se ganhar.

É ser leoa para cuidar dos filhos e ser amante do marido, é ter dotes culinários e não ter vergonha de não saber quando se troca o óleo de um carro, é amar a todos e se permitir ser amada, é cantar e dançar sem ser vulgar.

Ser feminina é ter brilho e a calma no olhar, no chorar e no falar, é acalentar ao abraçar, é saber dar colo para aconchegar.

Ser feminina é ter o seu jeito, o meu jeito é ter o nosso jeito!

Não há regra, não há certo ou errado, não há falso ou verdadeiro.

Afinal, o que seria do mundo sem a simplicidade e naturalidade da beleza da mulher feminina?

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