O meu e o seu livre-arbítrio


Quando escuto a palavra livre-arbítrio ela me soa tão imponente, tão cheia de si.

Tenho a sensação que ela deveria ser mais leve, mais solta, por carregar no início a palavra "livre".

Tudo que é livre é solto, é libertador, é leve.

Mas não, a tal palavrinha acima vem carregada de responsabilidades e e escolhas com posteriores consequências.

Como pode uma única palavra desencadear tanta coisa! Deve ser, sem dúvida, da família daquele jogo dominó.

Sem rodeios e sem dramatizações, confesso que quando me pego frente a frente com o livre-arbítrio me vem logo um frio na espinha, um gelo na barriga e um nó na garganta.

Deve ser a tal da maldita sensação que serei julgada pelas minhas decisões e escolhas.

Não me venha com conselhos dizendo que não importa o que o outro vai dizer, que o importante é viver, porque tanto eu como você pensamos no que vão falar a nosso respeito.

Já estou desviando do assunto, preocupada com que vão achar com o que eu fizer com o meu livre-arbítrio.

Sendo que na verdade não tenho que encasquetar com a opinião alheia, afinal a liberdade me pertence e o livre-arbítrio é meu, cada um que carregue o seu.

Postagens mais visitadas deste blog

Um domingo qualquer

Maturidade

Outros sons